“Vacinação contra Covid é o porto seguro para retomada econômica”, afirma economista
Com um crescimento de 24% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no ano de 2020, o agronegócio promete ser um dos principais trunfos do Brasil para a sua retomada econômica, diante das dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus.
Os resultados do setor foram levantados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e levam em conta a movimentação de toda a cadeia produtiva, desde a produção nas propriedades, insumos, agroindústria e serviços. Com esses valores, o agronegócio ampliou para 26,6% sua participação no PIB total do país.
Para o advogado e economista, Alessandro Azzoni, em entrevista à Rádio Club de Palmas, os bons resultados são reflexos das altas nos preços das commodities, das condições climáticas e da variação cambial, com elevação do dólar.
Outro fator considerado pelo economista para a retomada da economia é a vacinação contra a Covid-19. Salienta que, além dos riscos à saúde, o vírus também apresenta riscos às atividades econômicas, que podem ser fechadas como forma de prevenção.
Com isso, desde os produtores rurais até as indústrias acabam sendo afetados, com a redução da demanda por produtos. Daí a necessidade da vacinação, pois conforme mais faixas populacionais são imunizadas, o número de contaminações, os níveis de ocupação de leitos hospitalares e os riscos de novos fechamentos de atividades econômicas são reduzidos. “A vacinação é o porto seguro para que não tenhamos mais restrições”, afirmou.
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